Jon Jones garante vitória maior sobre Daniel Cormier no peso-pesado

Jon Jones garante vitória maior sobre Daniel Cormier no peso-pesado

Quando Jon Jones, campeão peso‑pesado do UFC apareceu no vlog de Geoffrey Woo e afirmou que teria vencido Daniel Cormier, ex‑campeão peso‑pesado e meio‑pesado do UFC de forma ainda mais contundente se a luta fosse no peso‑pesado, o debate sobre a antiga rivalidade ganhou nova energia.

Contexto da rivalidade

A história entre Jones e Cormier começa em 2015, quando se enfrentaram pela primeira vez no UFC 182. Na ocasião, Jones manteve o cinturão dos meio‑pesados por decisão unânime. Dois anos depois, no UFC 214Las Vegas, Jones derrubou Cormier com um chute de cabeça que parecia selar o fim da disputa.

Entretanto, o resultado foi revertido depois que Jones testou positivo para substâncias proibidas, devolvendo o título a Cormier. A decisão gerou polêmica e manteve o clima de tensão entre os dois atletas, que ainda hoje são citados como os maiores rivais da era moderna do MMA.

Os confrontos anteriores

  • UFC 182 (2015): Jones vence por decisão unânime.
  • UFC 214 (2017): Jones elimina Cormier com chute de cabeça; vitória anulada.
  • Após a anulação, Cormier sobe ao peso‑pesado e conquista o cinturão ao derrotar Stipe Miocic em 2018.

Esses fatos criam um pano de fundo rico para qualquer suposição sobre um terceiro encontro, ainda que o cenário já tenha mudado para ambos. Enquanto Jones migrou para o peso‑pesado há três anos, Cormier já encerrou a carreira após um último combate contra Francis Ngannou em 2021.

O que Jones disse no vlog

Durante a conversa informal, Jones não poupou palavras. “Se a gente tivesse se enfrentado no peso‑pesado, no auge, eu teria vencido o Daniel ainda pior do que venci no meio‑pesado”, declarou. Ele ressaltou que sua velocidade se ‘transferiu melhor’ para a categoria mais pesada e que seus chutes são “muito mais potentes”.

“Eu chuto mais forte. Sei que ele soca mais forte como peso‑pesado, mas meus chutes são muito mais potentes. Vocês viram o que meus chutes fizeram com ele na segunda luta”, enfatizou, referindo‑se ao famoso chute de cabeça que derrubou Cormier em 2017.

Jones ainda mencionou que, se fosse necessário, “eu o machucaria bem mais nessa categoria”. A declaração provocou reacción imediata nas redes, reacendendo discussões que já duram anos.

Reações e críticas

Reações e críticas

Fãs e analistas ficaram divididos. Alguns elogiaram a confiança de Jones, lembrando que o atleta sempre usou a controvérsia como combustível. Outros criticaram a postura, lembrando que o próprio fighter ainda enfrenta questionamentos por supostas faltas e comportamentos fora do octógono.

Especialista em MMA, Felipe Lima, professor de Artes Marciais no Rio de Janeiro, comentou: “A frase de Jon mostra a típica mentalidade do campeão: ele precisa provar que ainda está no topo, principalmente quando a idade avança. Mas vale lembrar que Cormier também era imbatível no peso‑pesado em seu melhor.”

Enquanto isso, a imprensa esportiva ressaltou que a atual agenda de Jones está cheia – o próximo adversário oficial é o ainda invicto Tom Aspinall, interino peso‑pesado que tem gerado pressão para um confronto.

Implicações para o peso‑pesado

Se a frase de Jones servir como incentivo, podemos esperar um estilo de luta ainda mais agressivo nos próximos embates. A ênfase nos chutes indica que a estratégia pode mudar: mais golpes de perna, menos trocas de socos, e um foco maior em acabar o combate antes do terceiro round.

Para o UFC, a rivalidade ainda tem valor comercial. Mesmo que um novo duelo entre Jones e Cormier seja improvável – ambos já estão em fases diferentes de suas carreiras – o discurso mantém a narrativa viva, atraindo pay‑per‑view e gerando discussão nas mídias sociais.

Próximos passos

Próximos passos

Jones tem 38 anos e ainda afirma estar em boa forma física, citando a preparação contra Stipe Miocic como prova de sua capacidade. O próximo grande teste será contra Aspinall, que promete ser um dos confrontos mais técnicos da divisão.

Por outro lado, Cormier, agora aposentado, tem se dedicado a trabalhos de comentarista e a apoiar projetos de caridade. Seu legado permanece intacto, e a lembrança de seus embates com Jones ainda alimenta debates nas academias de MMA ao redor do mundo.

Perguntas Frequentes

Como a declaração de Jon Jones pode influenciar sua próxima luta?

Ao enfatizar a potência dos chutes, Jones indica que pretende usar mais ataques de perna contra Tom Aspinall. Isso pode mudar a dinâmica da luta, já que Aspinall tem um estilo mais baseado em socos e movimentação lateral.

Por que a rivalidade entre Jones e Cormier ainda gera tanto interesse?

Ambos foram campeões dominantes em duas categorias diferentes e protagonizaram lutas memoráveis, inclusive um knockout controversy. A combinação de talento, polêmicas e personalidades fortes cria uma narrativa que os fãs nunca esquecem.

Qual foi o resultado oficial da luta UFC 214?

Inicialmente Jones venceu por nocaute técnico com um chute de cabeça, mas a vitória foi anulada após o teste positivo para substâncias proibidas. O título permaneceu com Cormier.

Daniel Cormier ainda pode voltar ao octógono?

Atualmente Cormier está aposentado e trabalha como comentarista. Não há indicações de que pretenda retornar como atleta, embora em MMA surpresas nunca sejam impossíveis.

Qual a importância de manter viva a rivalidade para o UFC?

Rivalidades icônicas geram engajamento, aumentam as vendas de pay‑per‑view e mantêm a marca presente nas conversas de fãs e mídia. Mesmo que os lutadores não se enfrentem novamente, a história continua alimentando a marca.

Sobre o Autor

Leonardo Rivers

Leonardo Rivers

Sou um jornalista apaixonado por contar histórias. Trabalho como editor de notícias em um grande portal de notícias brasileiro. Amo escrever sobre os acontecimentos diários no Brasil e dar voz aos acontecimentos que impactam nossa sociedade.

Comentários (1)

  1. Marko Mello Marko Mello

    Ao analisar a declaração de Jon Jones, somos conduzidos a refletir sobre a natureza da grandeza no esporte e sobre como a memória coletiva molda a percepção dos feitos de um atleta. Em primeiro lugar, ao afirmar que teria vencido Cormier de forma ainda mais contundente no peso‑pesado, Jones está, de fato, reconhecendo sua própria superioridade percebida, ainda que tal afirmação seja, sem dúvida, temperada pela necessidade de auto‑promoção. Ademais, é imprescindível notar que a transição de categorias não é meramente física; há um componente psicológico da confiança que, quando elevado, pode incitar um atleta a extrapolar seus limites habituais. Por outro lado, a história da rivalidade entre ambos os lutadores está embebida em episódios de controvérsia, desde a anulação da vitória de 2017 até as discussões sobre substâncias proibidas que ainda ecoam na comunidade de MMA. Contudo, ao considerarmos o contexto atual, com Jones focado em Tom Aspinall e Cormier aposentado, talvez a grandiosidade da declaração seja mais um exercício de narrativa que visa manter viva a chama da rivalidade para fins mercadológicos. Não podemos ignorar que o UFC constantemente capitaliza histórias dramáticas, e a figura do campeão que reivindica superioridade indefinida serve como combustível para futuros pay‑per‑view. Ainda assim, o fato de Jones ainda estar em forma física notável, treinando com eficiência, indica que suas palavras carregam um grau de credibilidade, ainda que embutidas em um tom de bravata típica dos grandes esportistas. Por fim, a importância de tal afirmação reside não apenas no que se diz, mas no que se subentende sobre a evolução dos concursos de peso‑pesado nas próximas temporadas, onde estratégias de chute podem redefinir o panorama de confrontos. Em suma, a declaração de Jones, ainda que provocativa, anuncia uma nova fase de discussões tácticas e psicológicas que certamente enriquecerá o debate entre fãs e analistas.

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